A core outcome set for multimorbidity risk in individuals with cerebral palsy

Abstract

AimTo: (1) investigate the importance of outcome measurement instruments (OMIs) within a core outcome set (COS) for multimorbidity (at least two chronic health conditions) risk in individuals with cerebral palsy (CP); (2) investigate the feasibility of OMIs within the COS in international clinical research settings in adolescents and adults with CP; and (3) describe the associations between the COS data and Gross Motor Function Classification System (GMFCS) levels.MethodEighty-three individuals with CP completed a survey on health outcomes: physical behaviour, nutrition, sleep, endurance, body composition, blood pressure, blood lipids, and glucose. A cross-sectional study assessed the feasibility of the COS in 67 adolescents and adults with CP (mean age 30y, SD 15y 1mo, min–max: 14–68y, 52.2% male) at four centres. Prevalence of multimorbidity risk and associations with GMFCS levels are described.ResultsMost participants rated physical behaviour, nutrition, sleep, and endurance as very important. Body composition, blood pressure, nutrition, and sleep were highly feasible since data were collected in 88% or more participants who consented to having the assessments. Physical behaviour, cardiorespiratory endurance, and blood draws were collected in less than 60% of participants. Total time sedentary (ρ=0.53, p<0.01) and endurance (ρ=−0.46, p<0.01) were significantly associated with GMFCS level.InterpretationThe COS identified that most participants had poor sleep quality and endurance, did not have healthy diets, and showed increased sedentary behaviour. Individuals with CP valued these outcomes as most important, suggesting a need to assess these modifiable behaviours in this population. Objective measures of physical behaviour and cardiorespiratory endurance in the COS required additional personnel, time, and participant burden. We recommend that healthcare providers should perform a simpler first screen using questionnaire-based assessments and then focus the use of the remainder of the COS if required for the patient.ResumoUm desfecho central definido para risco de multimorbidade em indivíduos com paralisia cerebralObjetivo(1) Investigar a import-ncia dos instrumentos de medição de desfechos (IMD) dentro de um conjunto de desfechos principais (CDS) para risco de multimorbidade (pelo menos duas condições crônicas de saúde) em indivíduos com paralisia cerebral (PC); (2) Investigar a viabilidade de IMD dentro do CDS em cenários internacionais de pesquisa clínica em adolescentes e adultos com PC; e (3) Descrever as associações entre os dados do CDS e os níveis do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS).MétodoOitenta e três indivíduos com PC completaram uma pesquisa sobre desfechos em saúde: comportamento físico, nutrição, sono, resistência, composição corporal, pressão arterial, lipídios no sangue e glicose. Um estudo transversal avaliou a viabilidade do COS em 67 adolescentes e adultos com PC (idade média de 30 anos, desvio padrão de 15 anos e 1 mês, min-max: 14-68 anos, 52,2% do sexo masculino) em quatro centros. São descritas a prevalência do risco de multimorbidade e as associações com os níveis de GMFCS.ResultadosA maioria dos participantes classificou o comportamento físico, nutrição, sono e resistência como muito importantes. Composição corporal, pressão arterial, nutrição e sono foram altamente viáveis, uma vez que os dados foram coletados em 88% ou mais dos participantes que consentiram em realizar as avaliações. Comportamento físico, resistência cardiorrespiratória e coleta de sangue foram coletados em menos de 60% dos participantes. O tempo total de sedentarismo (ρ = 0,53, p < 0,01) e resistência (ρ = −0,46, p < 0,01) foram significativamente associados ao nível de GMFCS.InterpretaçãoO CDS identificou que a maioria dos participantes tinha má qualidade e resistência do sono, não tinha dietas saudáveis e apresentava um comportamento sedentário aumentado. Indivíduos com PC valorizaram esses desfechos como mais importantes, sugerindo a necessidade de avaliar esses comportamentos modificáveis nessa população. Medidas objetivas de comportamento físico e resistência cardiorrespiratória no CDS exigiram pessoal adicional, tempo e sobrecarga do participante. Recomendamos que os profissionais de saúde realizem uma primeira triagem mais simples usando avaliações baseadas em questionários e, em seguida, concentrem o uso do restante do CDS, se necessário para o paciente.